quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Qualidade de vida no trabalho

Qualidade de vida no trabalho é o conjunto das ações de uma empresa buscando procurar integrar suas necessidades individuais, familiares e de carreira.

Psicologia: demonstra a influência das atitudes internas e as perspectivas de vida da pessoa;

Ecologia: integração do ecossistema e dos insumos da natureza. O HOMEM como ator do desenvolvimento sustentável;

Saúde: visa preservar a integridade física, psicológica e social do ser humano;

Ergonomia: estuda as condições de trabalho ligadas à pessoa, visando ao conforto e ao desempenho nas diversas posições de trabalho

Biopsicossocial / A pessoa por inteiro: biologia, psicológica e social.
O comportamento das pessoas apresenta variadas combinações e intensidades nestas três dimensões e pode ser mais acentuado em uma delas, embora todas sejam transdependentes.

Estresse, concluindo que não há QVT se as condições em que se trabalha não permitem viver em nível tolerável de estresse, de preferência tendo como meta o eustresse (o lado bom do estresse), e não o distresse tensão nociva que gera, entre outros, os distúrbios psicossomáticos.

“ O homem não pode ser repartido; ele deve ser entendido como uma obra-prima que se desenvolve de maneira harmônica”
(Cobra-1996)

RODA DA VIDA

Psicologia Organizacional

A primeira tentativa de selecionar pessoas de maneira científica data de 207 a.C., quando os funcionários da Dinastia Han, na China, criaram uma longa e detalhada descrição de cargos para funcionários. Mesmo assim, poucas contratações foram satisfatórias.

1918 - Walter Dill Scott / Seleção de Capitães;
1919 - Scott fundou uma empresa de consultoria;
1920 - Seleção de candidatos a emprego;
1927 - Trabalhos mais complexos, envolvendo relações humanas e motivação

No final do século XIX o Engenheiro Frederick Taylor exerceu grande influencia ao estudar longamente a produtividade de funcionários em industrias.
Os primeiros trabalhos relacionam-se as questões de desempenho no trabalho e eficiência nas organizações, atrelada aos interesses da industria.

1925 – Behaviorismo / Nos anos 20 e 30, as atividades dos psicólogos se estenderam ao treinamento dos profissionais e também as investigações de fatores ambientais que afetavam a produtividades. Vários desses estudos tinhas viés behaviorista.
B. F. Skinner argumenta que todos os comportamentos podem ser compreendidos como um resultado da aprendizagem e que, para predizer o comportamento, temos de examinar as forças ambientais.

No final dos anos 50, Douglas McGregor analisou comparativamente essas dimensões da subjetividade ao apresentar analise de duas teorias, a X e a Y.
A Teoria X funda-se na certeza de que o homem é, desde sempre, preguiçoso, desobediente. Nesse caso os trabalhadores precisam ser controlados, vigiados e, quando necessário, penalizados. A Teoria Y , entretanto, indica que, de acordo com o ambiente, o trabalhador pode ser intra-empreendedor, criativo, disciplinado e auto-orientado para atingir os objerivos da empresa, muitas vezes assumindo espontaneamente responsabilidade.

McGregor destacou que o atendimento de uma necessidade básica gera um efeito que logo desaparece. Uma efetiva prática motivadora, portanto, dependeria de intervenções na esfera da subjetividade, como o reconhecimento do empenho e a disponibilização de meios para o autorealizacao.

Entre as décadas de 70 e 80, as questões mais humanistas passaram a dominar os estudos de Psicologia Organizacional. Atenção voltava-se para a satisfação (ou não ) dos indivíduos com suas atividades dentro das organizações.

A partir dos anos 90, os avanços tecnológicos transformaram mais uma vez o mundo do trabalho. Em ritmo veloz, a velha sociedade do patrimônio físico, industrial e material começou a ceder a emergente sociedade do conhecimento: informática e digital.

Consciente e Inconsciente


A contribuição teórica mais especial de Freud é a de que o comportamento é governado por processos inconscientes e não somente pelos processos conscientes. Freud explica a libido como uma pulsão sexual instintiva existente desde o nascimento, e esta é a força motivadora do comportamento. A psicanálise é uma teoria que possui como característica inicial o determinismo psíquico, sua função é explicar que nada ocorre por acaso, ou seja, não há descontinuidade na vida mental. Cada evento mental tem explicação consciente ou inconsciente, mas eles ocorrem tão espontaneamente, que Freud os descreve ligando um evento consciente a outro. No inconsciente estão as pulsões, que são duas forças complementares, pulsão de vida e de morte. As pulsões são forças que estimulam o corpo a liberar energia mental, Freud os dividiu em duas categorias: os instintos de vida que se referem à autopreservação, esta forma de energia manifesta é chamada de libido; e instinto de morte que é uma força destrutiva, e pode ser dirigida para dentro. O consciente é a parte da mente que estamos cientes, porém Freud se interessou mais pelo inconsciente, que é uma área menos explorada e exposta. O nível consciente refere-se às experiências que a pessoa percebe, incluindo lembranças e ações intencionais. A consciência funciona de modo realista, de acordo com as regras do tempo e do espaço. Percebemos a consciência como nossa e identificamo-nos com ela. Parte do material que não está consciente num determinado momento pode ser facilmente trazida para a consciência; esse material é chamado pré-consciente. Por Patrícia Lopes

Psicologia como Ciência

A Psicologia é uma ciência que estuda os comportamentos e processos mentais, partindo da sua descrição para a explicação desses comportamentos de modo a poder prever e controlar as respostas comportamentais .

1637 – Dualismo cartesiano / René Descartes propõe que a mente e corpo são entidades inter-relacionadas, mas separadas, com uma afetando a outra. Essa idéia contesta a antiga crença de que a mente, ou a alma, é que manda no corpo.

1859 – A mente evoluiu / A inovadora teoria de Charles Darwin da seleção natural estabelece os fundamentos para a base biológica do comportamento e a noção de que a mente humana evoluiu junto com características físicas e comportamentais.

1879 – A psicologia adapta os instrumentos da ciência / Wilhelm Wundt monta o primeiro laboratório psicológico, em Leipzig, e começa a medir o comportamento. Seu primeiro método envolve solicitar as pessoas que reflitam sobre suas experiências mentais.

1890 – Princípios da Psicologia / Influenciado pela teoria de Darwin, Willian James argumenta, em seu inovador Principios da Psicologia, que precisamos compreender as funções adaptativas do comportamento.

1900 – O papel do Inconsciente / Sigmund Freud introduz a idéia do inconsciente e o papel que ele desempenha em nossa vida mental cotidiana. Sua teoria da psicanálise captura terapeutas e cientistas por quase meio século.

Senso-Comum

É o conhecimento que vamos acumulando no nosso dia a dia, intuitivo, baseado em tentativas e em erros. O senso comum percorre um caminho que vai do hábito à tradição, que passa de geração em geração.

Pelo senso comum, fazemos julgamentos, estabelecemos projetos de vida, adquirimos convicções e confiança para agir. É baseado em fontes de conhecimento entre as quais o bom-senso, a tradição. É o saber popular.